segunda-feira, 23 de abril de 2012

A Escola Municipal Duque de Caxias, nesta sexta-feira (20/04) no período matutino aconteceu o primeiro conselho de classe. A pauta foi a seguinte:

CONSELHO DE CLASSE

OBJETIVO: DISCUTIR SOBRE OS RESULTADOS APRESENTADOS NO BIMESTRE NOS ASPECTOS COGNITIVOS, AFETIVOS, SOCIAIS, OUTROS, BEM COMO FORMAS PARA RECUPERAR CADA CASO CONSIDERADO AS ESPECIFICIDADES.


PRIMEIRO MOMENTO: ASSISTIR UM VÍDEO RELATANDO AS DIFERENÇAS

SEGUNDO MOMENTO: LER UM TEXTO FALANDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO CONSELHO DE CLASSE


CONSELHO DE CLASSE

Esse vídeo foi apresentado num curso de educação especial pela Universidade Católica de Anápolis e, trouxe para o planejamento por acreditar que traz ideias essenciais que precisam ser considerada numa reunião como esta.

 O texto que discutimos no conselho de classe foi justamente "A importância do Conselho de Classe"

A finalidade primeira dos conselhos de classe é diagnosticar problemas e apontar soluções tanto em relação aos alunos e turmas, quanto aos docentes.
Na prática acaba por avaliar alguns alunos e/ou turmas e a própria prática pedagógica da escola.
Normalmente os conselhos acontecem nos fins de bimestres, trimestres ou semestres, onde são discutidos encaminhamentos pedagógicos, notas e comportamento de alunos.
Quando necessário o conselho de classe decide se um aluno será retido ou não.
Se não é bem conduzido, o Conselho acaba se atendo somente a questões dos alunos e suas notas e comportamentos, sem avaliar a própria prática educativa da escola. Ao invés de discutir o aluno de modo integral, os professores acabam acentuando apenas seus pontos negativos.
Em uma escola onde a gestão democrática é realidade, o conselho de classe desempenha o papel de avaliação dos alunos e de auto-avaliação de suas práticas, com o objetivo de diagnosticar a razão das dificuldades dos alunos, e apontar as mudanças necessárias nos encaminhamentos pedagógicos para superar tais dificuldades.
Para tanto, as reuniões do Conselho não devem se ater somente aos momentos de “fechar as notas”.
Importante salientar que a gestão democrática citada na LDB 9394/96 garante à equipe pedagógica e aos professores da escola o direito de estabelecer os princípios, finalidades e objetivos de seu Conselho de Classe e dos outros mecanismos que a possibilitam.
Fontes
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996.
TERCEIRO MOMENTO: DISCUSSÃO DAS FICHAS PREENCHIDAS PELOS PROFESSORES POR GRUPOS.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Avaliação de Ciências

Esse foi um dos instrumentos de avaliação utilizado pelo quarto ano para finalizar o bimestre





Avaliação de Ciências


A água é um bem fundamental em nossa vida. Nessa unidade discutimos sobre o uso da água em diversos ambientes, assistimos um vídeo que retratava a água em nossa região. Baseado nesses aspectos, crie um desenho e produza um texto falando da água e da importância dela para nossa sobrevivência.













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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Relato de atividade

Algumas turmas da escola Duque de Caxias, dentro do projeto: A Duque no centenario de Luiz Gonzaga vem trazendo a questão da seca aqui na região através das músicas do nosso rei do baião. Essa semana, a atividade foi a seguinte:
OBJETIVO DA AULA: Discutir sobre a seca na região e as consequências relacionadas ao abastecimento de água bem como os problemas ocasionados pela falta de chuva.

PRIMEIRO MOMENTO: foi trabalhado a música A triste partida de Luiz Gonzaga. Na música, foi discutido a situação da seca relatada na música, retratando fatos sobre a nossa região.
SEGUNDO MOMENTO: A turma assistiu uma reportagem que foi passada no Jornal Nacional sobre a seca de Irecê. Em seguida foi apresentados fotos da barragem Manuel Novais em Mirorós. Foi relizada uma discussão sobre as apresentações.
TERCEIRO MOMENTO:  Foi realizado uma avaliação sobre o tema para saber quais pontos precisam ser revisto após análise dos resultados.



MÚSICA

A Triste Partida

Luíz Gonzaga

Meu Deus, meu Deus
Setembro passou
Outubro e Novembro
Já tamo em Dezembro
Meu Deus, que é de nós,
Meu Deus, meu Deus
Assim fala o pobre
Do seco Nordeste
Com medo da peste
Da fome feroz
Ai, ai, ai, ai
A treze do mês
Ele fez experiênça
Perdeu sua crença
Nas pedras de sal,
Meu Deus, meu Deus
Mas noutra esperança
Com gosto se agarra
Pensando na barra
Do alegre Natal
Ai, ai, ai, ai
Rompeu-se o Natal
Porém barra não veio
O sol bem vermeio
Nasceu muito além
Meu Deus, meu Deus
Na copa da mata
Buzina a cigarra
Ninguém vê a barra
Pois barra não tem
Ai, ai, ai, ai
Sem chuva na terra
Descamba Janeiro,
Depois fevereiro
E o mesmo verão
Meu Deus, meu Deus
Entonce o nortista
Pensando consigo
Diz: "isso é castigo
não chove mais não"
Ai, ai, ai, ai
Apela pra Março
Que é o mês preferido
Do santo querido
Sinhô São José
Meu Deus, meu Deus
Mas nada de chuva
Tá tudo sem jeito
Lhe foge do peito
O resto da fé
Ai, ai, ai, ai
Agora pensando
Ele segue outra tria
Chamando a famia
Começa a dizer
Meu Deus, meu Deus
Eu vendo meu burro
Meu jegue e o cavalo
Nóis vamo a São Paulo
Viver ou morrer
Ai, ai, ai, ai
Nóis vamo a São Paulo
Que a coisa tá feia
Por terras alheia
Nós vamos vagar
Meu Deus, meu Deus
Se o nosso destino
Não for tão mesquinho
Ai pro mesmo cantinho
Nós torna a voltar
Ai, ai, ai, ai
E vende seu burro
Jumento e o cavalo
Inté mesmo o galo
Venderam também
Meu Deus, meu Deus
Pois logo aparece
Feliz fazendeiro
Por pouco dinheiro
Lhe compra o que tem
Ai, ai, ai, ai
Em um caminhão
Ele joga a famia
Chegou o triste dia
Já vai viajar
Meu Deus, meu Deus
A seca terrívi
Que tudo devora
Ai,lhe bota pra fora
Da terra natal
Ai, ai, ai, ai
O carro já corre
No topo da serra
Oiando pra terra
Seu berço, seu lar
Meu Deus, meu Deus
Aquele nortista
Partido de pena
De longe acena
Adeus meu lugar
Ai, ai, ai, ai
No dia seguinte
Já tudo enfadado
E o carro embalado
Veloz a correr
Meu Deus, meu Deus
Tão triste, coitado
Falando saudoso
Com seu filho choroso
Iscrama a dizer
Ai, ai, ai, ai
De pena e saudade
Papai sei que morro
Meu pobre cachorro
Quem dá de comer?
Meu Deus, meu Deus
Já outro pergunta
Mãezinha, e meu gato?
Com fome, sem trato
Mimi vai morrer
Ai, ai, ai, ai
E a linda pequena
Tremendo de medo
"Mamãe, meus brinquedo
Meu pé de fulô?"
Meu Deus, meu Deus
Meu pé de roseira
Coitado, ele seca
E minha boneca
Também lá ficou
Ai, ai, ai, ai
E assim vão deixando
Com choro e gemido
Do berço querido
Céu lindo e azul
Meu Deus, meu Deus
O pai, pesaroso
Nos fio pensando
E o carro rodando
Na estrada do Sul
Ai, ai, ai, ai
Chegaram em São Paulo
Sem cobre quebrado
E o pobre acanhado
Percura um patrão
Meu Deus, meu Deus
Só vê cara estranha
De estranha gente
Tudo é diferente
Do caro torrão
Ai, ai, ai, ai
Trabaia dois ano,
Três ano e mais ano
E sempre nos prano
De um dia vortar
Meu Deus, meu Deus
Mas nunca ele pode
Só vive devendo
E assim vai sofrendo
É sofrer sem parar
Ai, ai, ai, ai
Se arguma notíça
Das banda do norte
Tem ele por sorte
O gosto de ouvir
Meu Deus, meu Deus
Lhe bate no peito
Saudade de móio
E as água nos óio
Começa a cair
Ai, ai, ai, ai
Do mundo afastado
Ali vive preso
Sofrendo desprezo
Devendo ao patrão
Meu Deus, meu Deus
O tempo rolando
Vai dia e vem dia
E aquela famia
Não vorta mais não
Ai, ai, ai, ai
Distante da terra
Tão seca mas boa
Exposto à garoa
A lama e o paú
Meu Deus, meu Deus
Faz pena o nortista
Tão forte, tão bravo
Viver como escravo
No Norte e no Sul
Ai, ai, ai, ai


A música de Luiz Gonzaga relatado acima, além das questões ambientais, pode dar ênfase as questões de escritas. Essas possibilidades estarão sendo discutidas no planejamento dos professores.

domingo, 15 de abril de 2012

HISTÓRIA DE IRECÊ DA ESCOLA DUQUE

O nome da nossa querida cidade tem origem indígena, e foi dado pelo Tupinólogo Teodoro Sampaio, em substituição ao nome Carahybas.o significado é “pela água, à tona d’água, à mercê da corrente. Os primeiros donos dessa terra chegou em 1624 quando a Bahia começou a ser invadida pelos holandeses.
Naquela época um homem se destacou, porque lutou bravamente contra os invasores. Chamava-se Antônio de Brito Corrêa, pai de Antônio Guedes de Brito que morava em Morro do Chapéu na Bahia, era um homem que carregava no sangue a valentia do seu pai.
Naquele tempo a região vivia do vale do Rio São Francisco vivia atormentada por bandidos, mamelucos e negros aquilombados.
Como Antônio Guedes de Brito travou uma ação contra esses invasores trazendo de volta a paz recebeu como recompensa do rei de Portugal uma sesmaria remuneratória de 160 léguas de terras que abrangia a área de terras de Irecê e de diversas outras cidades da região, transformando-o no maior latifundiário de toda a Bahia.
O Conde da Ponte, João de Saldanha da Gama Mello Torres Guedes de Brito e a Condessa da Ponte D. Maria Constança de Saldanha Oliveira e Souza, desmembraram, no dia 21 de fevereiro de 1807, a sesmaria remuneratória. Retiraram da grande sesmaria uma porção de terras que denominaram Barra de São Rafael e venderam para Filipe Alves Ferreira e Antônio Teixeira Alves, pela quantia de 1.200$000 (um conto e duzentos mil réis).
Em 21 de fevereiro de 1807. Esse território foi comercializado e, ergueu a atual cidade de Irecê, conhecida naquela época como Lagoa das Caraíbas ou Brejo das Caraíbas. Como se tratava de um latifúndio gigantesco, Barra de São Rafael foi desmembrada. Do grande latifúndio retirou-se uma porção de terras denominada Lagoa Grande que foi vendida a Joaquim Alves Ferreira, Joaquim Gomes Pereira e Domiciano Barbosa Pereira, os quais venderam para João José da Silva Dourado em 29 de Agosto de 1840.

  OS PRIMEIROS HABITANTES
Três décadas depois, ou seja, no ano de 1877, Antônio Alves de Andrade , Hermógenes José Santana, Sabino Badaró, Joaquim José de Sena, Deoclides José de Sena, José Alves de Andrade, Benigno Andrade, entre outros, chegaram em Lagoa das Caraíbas e encontraram abundantemente água, caça e terrenos férteis, requisitos básicos para a sobrevivência deles.
Estes moradores habitaram inicialmente embaixo duma quixabeira secular, que se encontra até os dias de hoje, na Av. Tertuliano Cambuí, no quintal de dona Nita. Depois construíram suas casinhas de enchimento, desmataram parte das terras e começaram a desenvolver a agricultura e a pecuária. Anos depois chegaram aqui os herdeiros dos terrenos, entre eles Martiniano Marques Dourado e Clemente Marques Dourado, descendentes de portugueses.
Estes cidadãos e muitos outros promoveram o desenvolvimento de Irecê, produzindo milhares de arroubas de algodão, criando centenas de cabeças de gado e trazendo produtos de fora para serem vendidos entre os habitantes locais.

COLONIZAÇÃO

Os legítimos donos da fazenda Lagoa Grande fizeram uma expedição visando conhecer seu enorme latifúndio que já estava sendo habitado por pessoas estranhas.
A expedição foi organizada por Martiniano Marques Dourado, Clemente Marques Dourado, Teotônio Marques Dourado Filho, Benigno Marques Dourado, João Dourado, Herculano Galvão Dourado, Manoel de Castro Dourado, entre outros, que alcançaram um lugar denominado "Novo Mundo" que mais tarde se tornou distrito de Morro do Chapéu e atualmente é o município de América Dourada.

CARAÍBAS

O título de fundador de Caraíbas é atribuído a Aristides Rodrigues Moitinho, que juntamente com Teotônio Marques Dourado Filho e com o Cel. Terêncio Dourado, chefe de polícia da Bahia, conseguiram criar em 1906 um distrito de Paz de subdelegacia de Polícia de Morro do Chapéu, com a denominação de Caraíbas.

CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO
O município de Irecê foi criado em 02/081926, pela lei 1896, assinada no Palácio do Governo por Francisco Marques de Góes Calmon, com a denominação de Vila de Irecê. No entanto, por não ter renda suficiente que o caracterizasse como município, foi anexado a Morro do Chapéu, em 8 de Julho de 1931, pelo decreto nº 7479, assinado no Palácio do Governo, por Arthur Neiva – Bernardino José de Souza.

INDEPENDÊNCIA POLÍTICA:

A independência política de Irecê aconteceu de fato a partir do ano de 1933, através do decreto 8452, de 31/05/1933, assinado no Palácio do Governo, por Juracy M.M. Magalhães., restaurando o então extinto município.De 1933 para cá, não houve mais nenhum retrocesso. Esta é a data que se comemora o aniversário de independência política do município.
Fontes:Irecê - História, Casos e Lendas, 2ª Ed.; Irecê - Um Pedaço Histórico da Bahia; Autor: Jackson Rubem
MAPA DA CIDADE DE IRECÊ
Dentro de Irecê, está a Escola Municipal Duque de Caxias que teve o privilégio de receber o Projeto Uca. A escola está localizada no Largo da Rodoviária s/n, tem como entidade mantenedora a Prefeitura Municipal de Irecê, administrada pela Secretaria Municipal de Educação, nos termos da Legislação em vigor e regidos pelo Regimento Escolar. O e-mail: duquedecaxias@holistica.com.br . A instituição escolar tem por finalidade, atender ao disposto nas Constituições Federal e Estadual, Lei Orgânica do Município e na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, no que se refera ao atendimento do Ensino Fundamental I.
A Escola Municipal Duque de Caxias, tem sua história atrelada ao Tiro de Guerra (escola de formação de caráter militar), assim nascia em 1980 a Escola Tiro de Guerra, mais tarde, o estado cedeu o espaço para prefeitura passando assim, a funcionar a Escola Duque de Caxias, cujo nome foi dado em homenagem ao patrono do exército. A referida Escola funciona em prédio cedido pelo Estado em convênio com a Prefeitura, sendo constituído por 08 (oito) salas de aula, 01 (um) laboratório de informática (infocentro), um pátio aberto, 03 (três) sanitários, 03 (três) salas para Departamento Administrativo, 01 (uma) biblioteca, 01 (uma) sala de professores. Em 2011, foram construídas mais 03 salas em que funciona 02 como espaço da sala de aula e 01 como local onde os UCAs ficam armazenados com preparação total com tomadas para carregamento da bateria. Na instituição ainda existe uma parte de salas de aulas e setor administrativo de madeira e com uma estrutura física pouco adequada, com pouca ventilação.
Nesses espaços, os alunos ficam muito próximos, devido a serem salas com tamanho não muito apropriado, dificultando o trabalho em grupo mediado pelo professor e o acompanhamento individual de cada aluno (a). Atualmente a escola atende 450 alunos nos turnos matutino e vespertino, sendo quartos e quintos anos pala manhã e primeiro, segundo e terceiro no período da tarde. São alunos que vem de uma classe média, sendo que muitos dos nossos alunos vivem com avós. Nesse ano de 2012, um dos maiores problemas que a instituição vem enfrentando refere-se a questão da indisciplina na escola, que na maioria das vezes foram provocadas por alunos que vem há vários anos estudando e não conseguem se alfabetizar (outro problema enfrentado pala escola).
A escola tem buscado apoio da psicóloga escolar e parceria com os pais de alunos visando reduzir as questões de aprendizagem e, posteriormente as disciplinares.
O Programa Um Computador por aluno chegou a escola em 2011, e, estamos engatinhando nessa nova fase que a escola tem vivenciado. Estamos recebendo formação pela UFBA, sendo Raquel Zaidan a nossa mediadora para tirarmos dúvidas.
Os computadores têm deixado alguns momentos da aula interessantes, porém precisamos investir no que se refere à formação do professor, pois, percebo que nós ainda temos muitas limitações no que se refere ao uso dos leptops. Quando os leptops são usados tem um planejamento anterior e, muitas vezes, o aluno leva para o jogo. Mas, mesmo com esses impasses já observamos que o computador tem sido um aliado poderoso as aulas dos professores, o aperfeiçoamento faz parte do processo. Vamos iniciar a utilização do laptop no recreio onde os alunos ficarão mais livres para acessar no site de sua preferência, essa ação poderá ser aliada do uso em sala de aula. Na escola, já estão acontecendo oficinas para os monitores. Esse espaço aberto pela instituição tem sido bem aproveitado e, o planejamento do mediador Gervásio vai ser importante para que possamos resolver alguns problemas disciplinares. Ele pretende fazer com que os monitores gravem situações dentro e fora da sala de aula para posteriormente produzir um vídeo com eles. Essa é uma excelente estratégia para ajudar a escola.


segunda-feira, 2 de abril de 2012

A criança com deficiência na escola

Crianças com deficiência na escola

Encontra-se com muita freqüência a falta de conhecimento do educador e da população sobre o desenvolvimento da criança com surdez. Como a comunicação é dificultada pela falta da audição, necessita de algumas ações para favorecer a socialização da criança com o grupo ao qual está inserido. Os educadores, por falta de capacitação acaba excluindo a criança mesmo ela presente na sala de aula. Sabe-se que é valiosa a participação dessa criança desde a educação infantil, a estimulação precoce se faz necessário, embora o trabalho de inclusão ainda não é favorecido com a inserção da criança no convívio com outras crianças
Nos dias atuais, a legislação amparam a inclusão escolar de qualquer criança, percebe-se que o atendimento à criança surda ainda é um grande desafio, uma vez que requerem do educador capacitação para incluir esse alunado dando a eles oportunidade de comunicar com seus pares e, para que isso ocorra requer a alfabetização da criança em língua brasileira dos sinais. A escola precisa contar com a participação de uma equipe multidisciplinar e um de um intérprete para mediar as situações de aprendizagem. O êxito depende de um esforço comum, não somente dos professores e do pessoal restante da escola, mas também dos colegas, pais, famílias e voluntários. Aqui em Irecê o trabalho das salas de recurso tem permitido a alfabetização da criança surda que tem sua matricula efetivada nas salas regulares. Eles são atendidos nesse espaço através de um profissional especializado que tem ajudado através de parceria com os educadores das salas regulares. Um dia por semana esse educador se reune com o regente das salas comuns como forma de um trabalho de parceria que possa estar ajudando a criança surda a aprender.
É fundamental ter clareza de que o que faz a diferença na educação do surdo são as formas como são direcionadas as atividades lembrando que as adaptações devem acontecer de modo a favorecer a aprendizagem do aluno.
A parceria com o professor do AEE faz-se necessário para que a escola priorize a construção de um programa que atenda às necessidades do aluno surdo. Portanto, o mais importante é que a escola consiga todos os elementos essenciais para o desenvolvimento do trabalho de forma a ajudar o aluno constituir como sujeito autônomo.

projeto escola e família

Escola Municipal Duque de Caxias
Direção – Mariene
Vices – Gardênia e Jú Paiva
Coordenadora – Enilza Martins




Projeto Escola e Família
“Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.”
( Augusto Cury )


A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA CONSTRUÇÃO DA APRENDIZAGEM PELA CRIANÇA
Tema: A importância da família na construção da aprendizagem pela criança
Introdução:
  O projeto Escola X Família pretende debater sobre a importância da presença da família no processo de escolarização das crianças de maneira favorecer a construção de parceria no desenvolvimento das ações que favoreçam o sucesso escolar e social das crianças atendidas pela instituição.
 O trabalho com esse tem como intuito promover uma interação significativa com os pais, os professores, os alunos, visando oportunizar vivências que possibilitem o refletir sobre o processo de desenvolvimento das crianças, para que possam assumir o compromisso com a aprendizagem informal e formal das crianças e adolescentes, colaborando com a construção de horizontes, que terão posteriormente impactos positivos em suas vidas

Justificativa:
A LDB 9394/96 traz o conceito de educação como sendo além da educação formal pois, é na família que a criança construirá valores que serão incorporados ao longo da vida e onde ocorre o primeiro processo de socialização que lhes permitirá traçar caminhos futuros. Conseguir trazer a família para a escola ampliara os conceitos formulados pela criança e ainda permitirá conhecer a sua cultura pessoal para que a escola possa valorizá-la. Pensando assim, há a necessidade de estarmos estreitando laços entre escola e aqueles que dela participam direta ou indiretamente, a família, uma vez que procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua atividade na escola se envolvendo e participando com seus seus filhos.
A família, presente em todas as sociedades, é um dos primeiros ambientes de socialização do indivíduo, atuando como mediadora principal dos padrões, modelos e influências culturais (Amazonas, Damasceno, Terto & Silva, 2003; Kreppner, 1992, 2000).
Como a família constitui a unidade dinâmica das relações de cunho afetivo, social e cognitivo que estão imersas nas condições materiais, históricas e culturais de um dado grupo social, ela será um parceiro a mais na busca pelo cumprimento da nossa função social e nos ajudará a cumprir com a nossa meta, cada um fazendo o que lhes é de direito e não deixando todas as ações para a escola, de modo que o aluno possa desenvolver em todos os aspectos da vida pessoal, profissional e ter sucesso, pois, nossa meta é ajudar o aluno em suas necessidades em pareceria com a família.
Objetivo geral:

Promover oficinas como Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da auto-estima a fim de aproximá-los dos princípios desenvolvidos na escola como solidariedade humana, respeito, democracia, inclusão entre outros, para que possam argumentar sobre eles
 Objetivos específicos:
Apresentar o funcionamento da escola e funcionários para a família para que possam conseguir a confiança para com o trabalho desenvolvido pela instituição
Fazer uma reunião mensal, bem como palestras e debates com a família e direcioná-la ao ensino dos alunos e não a indisciplina, mostrando-lhes as produções dos alunos;
Proporcionar aos educadores e aos pais momentos de reflexão acerca de questões relacionadas ao andamento da educação dos filhos e alunos;
Desenvolver atividades que trabalhem os valores familiares par que possam dentro do ambiente escolar e familiar perceber a importância do diálogo para a construção de valores e a resolução de conflitos;
Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o comportamento escolar dos alunos;
Ressaltar a importância da afetividade e limites na escola e na família como fator primordial para o bom desenvolvimento do aluno;
Construir momentos de socialização de ideias e valores com os pais sempre pensando em quais horários serão convenientes para a família;
Trabalhar com oficinas que visem melhorar o convívio da família com a escola;
Incentivar os pais de participarem do conselho escolar e também a organizar uma associação de pais e mestres;
Elaboras cartazes sobre o tema “Família” tendo as datas comemorativas como norte;
Promover o dia da família na escola



Desenvolvimento:
Buscar Informações sobre a família, através de conversas ou entrevistas;
Origem do nome do aluno para formar a sua história;
Álbum do nome;
Pesquisa da família montando a árvore genealógica;
Trazer fotografias da família;
Mural com palavras mágicas que ajudam na boa convivência;
Ajudante do dia, como o trabalho com os monitores;
Dinâmica para acolher os pais em reuniões
Encontros com família através da reuniões e eventos;
Palestras com temas relacionada a estrutura famíliar atual;
Oficinas sobre tecnologia, artesanato, teatro, outras;
Exposições dos trabalhos realizados em aula;
Filmes que retrata temas relevantes da atualidade com enfoque nas relações familiares;
Passeio na casa dos alunos;
Promover jogos com a participação da família;


Metodologia:
Adaptar filmes sobre a família, construídos pelos alunos ;
Fazer mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, solidariedade, perdão, limites...;
Trabalhar filmes nos encontros de família que permite a reflexão sobra qual tipo de família convivemos?
Trabalhar com dinâmicas, brincadeiras, cantigas nos encontros com os paisp;
Perceber se na família, alguém possuem alguma habilidade artística e procurar valorizá-las através de apresentações, conversas nos encontros de família;(fuxico, produção de vídeos, outras) para que os pais possam estar participando da vida escolar do aluno;
Incentivar os familiares a estarem participando das oficinas que estão preparadas para os alunos sobre o uso do laptop;

Atividades:

Releitura de filme sobre a família;
Pedir para os alunos que pesquisem com seus pais e avós sobre a sua origem;
Recorte de revistas ou fotos da família para montar um mural sobre o tema;
Promover várias oficinas com a participação dos pais;
Convidar os pais para exposição dos trabalhos dos alunos
Promover um quadrangular em comemoração ao dia dos pais.
Recursos:
Humanos: profissionais da escola, família e todos que participar colaborando com o desenrolar do Projeto e secretaria de educação;
Materiais: CDs, DVDs, revistas, jornais, livros, uca, laptops,



Cronograma:
O projeto pode ser enfatizado nos meses de março a setembro, mês em que teremos o dia da família na escola, bem como trabalhado durante o ano de 2012.

DIA
MÊS
TEMA
DESENVOLVER
LOCAL

MARÇO
ABERTURA DO PROJETO NA PRIMEIRA REUNIÃO DE PAIS DA ESCOLA

Oficina com os monitores do projeto uca com a participação de pais

PRIMEIRA REUNIÃO
ESCOLA

ABRIL
PALESTRA COM A PSICÓLOGA ESCOLAR (AILANE)

TEMA: VOCÊ PODE TRANSFORMAR O MUNDO
SABER ESCOLHER
Ninguém é igual
As diferenças não atrapalham

OFICIA: COMO PRODUZIR VÍDEOS
GERVÁSIO

OFICINA COM OS MONITORES COM A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS
GERVÁSIO
NOSSO MUNDO É BEM GRANDE, REPLETO DE PESSOAS COM CARACTERÍSTICAS, HÁBITOS, FAMÍLIAS DIFERENTES, MAS DEVEM CONVIVER EM HARMONIA UMAS COM AS OUTRAS.
A TECNOLOGIA FAZ PARTE DA NOSSA SOCIEDADE HOJE, PRECISAMOS NOS INTERAR PARA NÃO FICARMOS POR FORA DAS INOVAÇÕES.
O UCA É UM PROJETO PRIMORDIAL DENTRO DO AMBIENTE ESCOLAR, NECESSITAMOS CAPACITAR ALUNOS PARA QUE SEJAM MONITORES DURANTE AS AULAS
ESCOLA





LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA




ESCOLA

MAIO (MÊS DAS MÃES)
CAFÉ DA MANHÃ OU CHÁ DA TARDE
EXPOSIÇÃO DE FILMES PARA AS MÃES
BRINCADEIRAS COMO A DANÇA DA CADEIRA

OFICINA DE BELEZA

REUNIÃO PARA ENFATIZAR O ENSINO E APRESENTAÇÃO DAS PRODUÇÕES DO PRIMEIRO BIMESTRE

O que é que poderemos fazer para tornar as atitudes positivas um hábito no nosso dia-a-dia?
ESCOLA

JUNHO
OFICINA – TECNOLOGIA NA ESCOLA
CONCURSO DE FORRÓ: PAIS DE ALUNOS

A VIDA UM GRANDIOSO PRESENTE PAR VOCÊ E PARA TODOS NÓS(palestra)
Cada ser humano é único no mundo, ENTÃO DEIXE AS SUAS MARCAS
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA


SÃO JÕAO NA ESCOLA

JULHO
OFICINA: CONFECÇÃO DE FUXICO
OFICINA – TECNOLOGIA NA ESCOLA


O nosso tempo é muito precioso para gastá-lo inutilmente. Se você traz a alegria e paz em tudo o que você faz, saiba que tudo concorre a seu favor.
ESCOLA

AGOSTO
QUADRANGULAR DE FUTEBOOL



LANCHE COLETIVO – DIA DOS PAIS
A família e a religião ensinam:
Conviver é estar junto, conviver é estar ao lado de alguém. Só convive bem quem respeita o outro.
CAMPO DA ESCOLA

SETEMBRO
CRESCENDO E APRENDENDO A CONVIVER
O DESFILE CÍVICO PRECISA CONTAR COM A PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS É UM TRABALHO COLETIVO


EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS DOS ALUNOS
O ser humano tem a capacidade de transformar e de belas mudanças fazer para o bem de todos promover, assim é especial: pode inventar, pensar, imaginar...





NAS RUAS DA CIDADE
Obs: os trabalhos realizados em sala de aula estarão acontecendo durante todos esses meses a depender do planejamento do professor.




Conclusão:

É preciso acabar com o estigma de que a família é o único responsável pelos problemas disciplinares dos alunos, para tanto uma das ações seria que todos nós lutássemos pela permanência das nossas crianças com sucesso nas escolas para que possamos aproximar dos nossos educandos com sensibilidade e respeito fortalecendo a auto-estima e a motivação dos professores, familiares e alunos.
O sistema escolar, além de envolver uma gama de pessoas, com características diferenciadas, inclui um número significativo de interações contínuas e complexas, em função dos estágios de desenvolvimento do aluno. Trata-se de um ambiente multicultural que abrange também a construção de laços afetivos e preparo para inserção na sociedade (Oliveira, 2000).
Percebemos que a presença da família na escola é capaz de despertar na criança o interesse e a curiosidade e incentivar a sua aprendizagem. O aluno que tem a família presente desenvolve com maior facilidade em todos os aspectos. Por isso, buscamos com esse projeto mostrar a família o quanto é importante na formação dos filhos e estarem presentes na sua vida escolar. A criança que é bem amparada pelos pais no que se refere ao acompanhamento escolar se sente segura, autônoma e responsável. A participação das famílias junto a escola, reforça essa integração social e torna-se significativo o processo de ensino-aprendizagem. Esse processo ajuda a transformar ações e abre expectativas para a solução de possíveis problemas escolares.
Referenciais

Amazonas, M. C. L. A., Damasceno, P. R., Terto, L. M. S., & Silva, R. R. (2003). Arranjos familiares de crianças de camadas populares. Psicologia em Estudo, 8(especial),
Oliveira, Z. M. R. (2000). Interações sociais e desenvolvimento: A perspectiva sociohistórica. Caderno do CEDES, 20, 62-77.    

SITES

http://scholar.google.com.br/scholar?q=a+import%C3%A2ncia+da+fam%C3%ADlia+na+escola&hl=pt-BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart&sa=X&ei=N5tkT9XWDce9gAfHtvSjAg&ved=0CBoQgQMwAA