segunda-feira, 2 de abril de 2012

A criança com deficiência na escola

Crianças com deficiência na escola

Encontra-se com muita freqüência a falta de conhecimento do educador e da população sobre o desenvolvimento da criança com surdez. Como a comunicação é dificultada pela falta da audição, necessita de algumas ações para favorecer a socialização da criança com o grupo ao qual está inserido. Os educadores, por falta de capacitação acaba excluindo a criança mesmo ela presente na sala de aula. Sabe-se que é valiosa a participação dessa criança desde a educação infantil, a estimulação precoce se faz necessário, embora o trabalho de inclusão ainda não é favorecido com a inserção da criança no convívio com outras crianças
Nos dias atuais, a legislação amparam a inclusão escolar de qualquer criança, percebe-se que o atendimento à criança surda ainda é um grande desafio, uma vez que requerem do educador capacitação para incluir esse alunado dando a eles oportunidade de comunicar com seus pares e, para que isso ocorra requer a alfabetização da criança em língua brasileira dos sinais. A escola precisa contar com a participação de uma equipe multidisciplinar e um de um intérprete para mediar as situações de aprendizagem. O êxito depende de um esforço comum, não somente dos professores e do pessoal restante da escola, mas também dos colegas, pais, famílias e voluntários. Aqui em Irecê o trabalho das salas de recurso tem permitido a alfabetização da criança surda que tem sua matricula efetivada nas salas regulares. Eles são atendidos nesse espaço através de um profissional especializado que tem ajudado através de parceria com os educadores das salas regulares. Um dia por semana esse educador se reune com o regente das salas comuns como forma de um trabalho de parceria que possa estar ajudando a criança surda a aprender.
É fundamental ter clareza de que o que faz a diferença na educação do surdo são as formas como são direcionadas as atividades lembrando que as adaptações devem acontecer de modo a favorecer a aprendizagem do aluno.
A parceria com o professor do AEE faz-se necessário para que a escola priorize a construção de um programa que atenda às necessidades do aluno surdo. Portanto, o mais importante é que a escola consiga todos os elementos essenciais para o desenvolvimento do trabalho de forma a ajudar o aluno constituir como sujeito autônomo.

3 comentários:

  1. Boa reflexão, Enilza. Na Duque como está essa questão? Temos muitos alunos com deficiências? E a sala de recursos já está em funcionamento?

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  2. Na Duque Raquel temos cinco alunos com necessidades educativas especiais, dois com hiperatividade com déficit de atenção, um cadeirante, uma com hidrocefalia e um com autismo. A educação inclusiva tem sido pauta de discussão aqui na escola, embora temos ainda sérias limitações com relação a formação do educador para atender essas crianças, mas, temos boa vontade dos educadores em estar propondo atividades diferenciadas adaptadas de maneira a atender as necessidades dos aprendizes. A sala de recurso ainda está nos sonhos dos educadores para que possam propor a educação inclusiva, pois,precisamos aceitar o estudante em sua diversidade. Além desses cinco alunos com laudo médicos, há nesse ano na escola alguns alunos que tem caracteristicas de alguma deficiência, já conseguimos ajuda de um psicologo para atender o aluno e sua família, temos planejado uma terapia de casais com os pais dos alunos que tem de alguma forma causado alguns transtornos na instituição a fim de detectar o que é que ele tem?

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  3. Ok, minha linda,o bom é que temos profissionais comprometidos na escola, não é mesmo?

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